Francisco Pedro de Viterbo pede certidão de encargos que oneram o prédio em nome de Joaquim José Dias Lopes e mulher Matilde de Marques da Nova, da rua da Boa Vista, fregueisa de Valongo.

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Francisco Pedro de Viterbo pede certidão de encargos que oneram o prédio em nome de Joaquim José Dias Lopes e mulher Matilde de Marques da Nova, da rua da Boa Vista, fregueisa de Valongo.

Detalhes do registo

Informação não tratada arquivisticamente.

Nível de descrição

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Código de referência

PT/AHMVLG/AP/CC/003

Título

Francisco Pedro de Viterbo pede certidão de encargos que oneram o prédio em nome de Joaquim José Dias Lopes e mulher Matilde de Marques da Nova, da rua da Boa Vista, fregueisa de Valongo.

Datas descritivas

19 de outubro de 1910

Dimensão e suporte

5 fólios

Transcrição

Ex.mo Sr.Francisco Pedro de Viterbo, casado, proprietário d’esta cidade, precisa para fins convenientes que V.Excelencia lhe certifique quaes os encargos que oneram o prédio adeante mencionado, devendo a busca ser feita contra os nomes de Joaquim José Dias Lopes e mulher Matilde Marques da Nova, da rua da Boa Vista, freguesia de Vallongo.Para V. Excelencia se digne deferirPredio:Campo de terra lavradia com seu lameiro e agua de rega denominado de Contensas, sito no logar de Contensas, freguesia e Villa de Vallongo, a confrontar do nascente e sul com herdeiros de Luiza Rita do Carmo, do poente com o caminho de Contensas, do norte com Theodoro Marques Nogueira.Francisco Pedro de ViterboJose da Motta Marques JuniorBacharel formado em Direito pela Universidade de Coimbra, conservador [f.1 v.]Privativo do Registo Predial na Segunda Secção da Primeira Conservatória do Porto. Certifico, satisfazendo ao requerimento retro que revendo os índices d’esta Conservatória desde a sua instalação até á presente data nos nomes de Joaquim Jose Dias Lopes e mulher Matilde Marques da Nova, da rua da Boavista, freguesia e villa de Vallongo, e quanto ao prédio a que alude o mesmo requerimento apenas encontrei o seguinte:1ª No Livro C6 fl.163, sob o numero 2341, registou-se em quinze de janeiro de mil oitocentos e setenta a favor de Jose de Castro Neves e Silva, casado, proprietário, da rua da Cerdeira, villa e freguezia de Vallongo, a hypotheca especial e convencional sobre o prédio descripto no Livro 25 folha 8 sob o numero 5265 que é o seguinte: Campo de terra [f.2] lavradia com o seu lameiro e agua de rega, denominado de Contensas, sito no logar de Contensas, freguesia e Villa de Vallongo, a confrontar do nascente e sul com os herdeiros de Luisa Rita do Carmodo poente com caminho de Contensas, do norte com Theodoro Marques Nogueira;= constituída por Jose Dias Lopes, viúvo, lavrador da rua da Boavista, freguesia e Villa de Vallongo, á segurança da quantia de cento e cincoenta mil reis, metal, ouro e prata que o registante lhe emprestou por diferentes vezes a juro de cinco por cento ao anno com a obrigação do pagamento logo que lhe fosse pedida pelo credor, obrigando-se mais o devedor a responder pelo cumprimento do contrato perante justiças onde for chamado pelo credor, como consta d’uma escriptura outhorgada nas notas do tabelião do concelho de Vallongo. Manoel Ferreira [f.2 v.] Pinto aos vinte e sete de dezembro de mil oitocentos sessenta e seis. 2ª No Livro C 6 f.164 sob o numero 2342 registou-se em quinze de janeiro de mil oitocentos e setenta, a favor de Jose de Castro Neves e Silva, casado, proprietário da rua da Cerdeira, vila e freguesia de Vallongo, a hypotheca especial e convencional sobre o prédio descripto no Livro B27 f 8 sob o numero 5265, precedentemente mencionado, constituída por jose dias lopes, viúvo, lavrador da rua da Boa Vista, Villa de Vallongo, á segurança da quantia de cento e cincoenta mil reis, metal, ouro e prata que o registante lhe emprestou a juro de cinco por cento ao anno, obrigando-se o devedor a responder no caso de litigio perante as justiças onde fôr chamado pelo credor pelo cumprimento do contrato, pouco consta de uma escrptura celebrada em [f 3] vinte e oito de maio de mil oitocentos sessenta e quatro pelo tabelliaõ de Vallongo, Manoel Ferreira Pinto.3ª No Livro C 9 f.7 sob o numero 3208 registou-se em vinte e oito de junho de mil oitocentos setenta e um a favor de Jose de Castro Neves e Silva, casdo, proprietário da rua da Cerdeira, freguesia e villa de Vallongo, a hypotheca especial e convencional sobre o prédio descripto no Livro B 27 f.8 sob o numero 5265, já mencionado, constituida por Jose Dias Lopes, viúvo lavrador da rua da Boa Vista, freguesia e villa de Vallongo, á segurança da quantia de cento e oito mil trezentos setenta e seis metal proveniente de diferentes parcelas que por vezes lhe emprestou e de juros capitalizados, ficando esta quantia a vencer o juro de seis por cento ao anno, livre para o credor de decimas, contribuições e [f.3 v.] mais despesas como consta de uma escriptura celebrada nas notas do tabelião do concelho de Vallongo, Manoel Ferreira Pinto, aos vinte e dois de fevereiro de mil oitocentos setenta e um.4ª Livro C 13 f. 53 sob o numero 4814 registou-se em vinte e seis de novembro de mil oitocentos e setenta e quatro, a favor de João Rodrigues de Sousa, proprietário da rua do Valle e freguesia de Vallongo, a hypotheca especial e convencional sobre o prédio descripto no Livro B 27 f.8 sob o numero 5265, já mencionado, constituída por Jose Dias Lopes, viúvo da rua da Boa Vista, villa de Vallongo, à segurança da quantia de quatrocentos cincoenta mil reis em dinheiro que o registante lhe emprestou ao juro de quatro e meio por cento ao anno, livre para o credor de decimas, contribuições e mais despezas, como consta de[f.4] uma escriptura d’obrigação de divida outhorgada nas notas do tabelião de Vallongo, Manoel Ferreira Pinto aos vinte e seis de outubro de mil oitocentos e setenta e quatro.No Livro C 14 f.47 sob o numero 5184 registou-se em trinta de setembro de mil oitocentos e setents e cinco, a favor de João Rodrigo de Souza, solteiro, maior, lavrador da rua do Valle, freguesia de Vallongo, a hypotheca especial e convencional sobre o prédio descripto no Livro B 27 f. 8 sob o numero 5265, já mencionado, constituída por Joaquim Jose Dias Lopes, solteiro, maior, lavrador da rua da Boavista, dita freguesia de Vallongo, á segurança da quantia de quatrocentos e cincoenta mil reis em dinheiro, que o registante lhe emprestou a juro de quatro e meio por cento ao anno, livre para o credor de decimas, [f.4 v.] contribuições e mais despesas, como consta de uma escriptura outhorgada nas notas do tabelião interino do concelho da Maia, digo, concelho de Gondomar Armindo Arthur de Mendonça Barreto aos onze de setembro de mil oitocentos setenta e cinco.6ª No Livro G 5 f. 61 sob o numero 2568 registou-se em vinte e trez d’outubro de mil oitocentos setenta e cinco a favor de Joaquim Jose Dias LOPES, casado com Margarida dos Santos, lavrador, da rua da Boa Vista, freguesia de Vallongo, a transmissão de diversos prédios e entre eles o descripto no Livro B 27 f. 8 sob o numero 5265, já mencionado, os quaes lhe foram doados, com varias obrigações e reservas a para o seu casamento com aquella sua mulher, por seu pae Jose Dias Lopes, viúvo de Margarida Gonçalves da rua da Boavista, da villa de Vallongo, tendo sido pactuado entre o mesmo Joaquim Jose Dias Lopes e mulher que os seus dotes seriam regulados [f.5] segundo o regime dotal, o que tudo consta de duas escripturas de contrato esponsalício e transacção outhorgadas nas notas do tabellião interino do concelho de Gondomar Armindo Arthur de Mendonça Barreto aos onze e quinze de setembro de mil oitocents setenta e cinco e d’uma certidão de casamento passada pelo parocho encomendado da freguesia de Vallongo, João Marques de Carvalho.7ª No Livro C 14 f. 56 sob o numero 5200 registou-se em vinte e trez d’outubro de mil oitocentos e setenta e cinco, a favor de Margarida dos Santos, casada com Joaquim Jose Dias Lopes, proprietária da rua da Boa Vista, villa de Vallongo, a hypotheca especial e legal sobre diversos prédios, sem dos quaes o descripto no Livro B 27 f. 8 sob o numero 5265, já mencionado, pertencentes áquelle seu marido, á segurança da quantia de duzentos [f.5 v.] mil reis, importância do seu dote, incomunicável, com que entrou para o casal que constituiu com o mesmo seu marido, como consta dos documentos mencionados na precedente indicação. Por ser verdade fiz passar a presente certidão que depois de revista e concertada vae por mim Conservador assignada. Segunda Secção da Primeira Conservatória do Porto aos dezanove d’outubro de mil novecentos e dez. O Conservador