Registos de Testamentos

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Registos de Testamentos

Detalhes do registo

Informação não tratada arquivisticamente.

Nível de descrição

Unidade de instalação   Unidade de instalação

Código de referência

PT/AHMVLG/AL/ACVLG/A-D/002/0124

Tipo de título

Formal

Título

Registos de Testamentos

Datas de produção

1927-06-11  a  1931-07-16 

Dimensão e suporte

Papel; 330 X 220 mm

Localidade

Tipologia documental

Unidade de instalação

Selos

Imposto de selo

Assinaturas

Custodia Rosa Branca, Mario José Rosas da Silva, Eduardo Ribeiro de Sousa, José Alves de Sá, Eduardo dos Santos Maia Mendes, Joaquim Marques de Sousa, Administrador do Concelho

Sistema de organização

Orgânico-funcional e cronológico

Condições de acesso

Livre

Condições de reprodução

Digitalização

Idioma e escrita

Português

Instrumentos de pesquisa

Inventário

Tipo u.i.

Transcrição

Custodia Rosa Branca, solteira, maior, propriétaria, moradora no logar da Ermida, da freguesia de São Lourenço de Ermezinde, concelho de Valongo, faço o meu testamento livre e espontaneamente pela maneira seguinte. Sou Catolica Apostolica Romana; nessa fé tenho vivido e nela desejo morrer e por isso quero que o meu funeral seja religioso e decente, tendo missa de corpo presente e que no dia do setimo dia do meu falecimento se diga uma missa por minha alma. Quero que se digam mais as seguintes missas: vinte por minha alma, vinte pelas almas de meus paes, dez pela alma de minha irmã Felisbina Rosa Branca, dez pelas almas de meus avóz paternos e maternos e cinco pelas almas abandonadas de sufragios no Purgatorio. Nomeio meus testamenteiros em conjunto os Senhores Augusto Ferreira Ramos e Antonio da Silva Carvalho Junior, ambos casados, proprietarios de Ermezinde. Como não tenho herdeiros legitimarios posso dispôr livremente de todos os meus bens e assim instituo minha unica e universal herdeira de todos os meus bens moveis e imoveis inclusivé o jazigo vedado por grade que possuo no Cemiterio de Ermezinde, a minha prima e afilhada Carolina Moreira da Silva, solteira, de trinta e oito anos, domestica, natural e moradora na mesma freguesia de Ermezinde, com a obrigação de cumprir os meus bens d´alma acima indicados e de dar a quantia de quatro mil escudos ao meu afilhado Manoel, filho do já referido Augusto Ferreira Ramos e de Belmira Ferreira Ramos, moradores em Ermezinde, e mil escudos ao pae dele, dito Augusto Ferreira Ramos. É este o meu testamento, que mandei escrever, li achei conforme o tinha ditado, vou assinar e rubri|car e quero se cumpraPorto 11 de Junho de 1927Costodia Rosa BrancaAprovaçãoNo ano de mil novecentos e vinte e sete, aos onze dias do mes de junho, nesta cidade do Porto e meu cartorio à rua do Almada, numero vinte e tres, perante mim notario substituto Eduardo dos Santos Maia Mendes e as tres testemunhas edoneas ao deante declaradas e minhas conhecidas, compareceu Custodia Rosa Branca, solteira, maior, proprietaria moradora no logar de Ermida, freguesia de São Lourenço de Ermezinde, concelho de Valongo, reconhecida como a propria pelas ditas testemunhas que todas me disseram que estavam certas da sua identidade e assim por eles da identidade dela me certifiquei e pelas mesmas testemunhas e por mim reconhecida em seu perfeito juízo e livre de toda e qualquer coação.Em seguida, pela mesma Custodia Rosa Branca, na presença das ditas testemunhas me foi apresentado e entregue este testamento por ela assinado e rubricado o qual se contem escrito na primeira pagina retro e em parte desta segunda, até onde dei começo a este auto, logo em seguida á sua assinatura dizendo-me que era o seu testamento e dísposição de sua ultíma vontade que espontaneamente o tinha mandado escrever, lido, achado conforme o tinha dítado e por isso do seu proprio punho o tinha assinado e rubricado e «que para sua validade queria que lho aprovasse e entregasse aberto, prescindia das formalidades externas » para os devidos efeitos queria que lho aprovasse e entregasse aberto pois prescindia das formalidades externas e para os, digo efeitos lavrei este auto. A tudo foram testemunhas presentes o Doutor Mario|José Rosas da Silva, solteiro, maior, proprietario, morador na rua de São João, numero vinte e oito, Eduardo Ribeiro de Sousa, casado, empregado comercial, na casa numero duzentos noventa e sete deasta rua do Almada, e José Alves de Sá, casado, negociante, morador na rua Nova do Monte Louro, numero treze, todos tres desta cidade , maiores e cidadãos portugueses como o declararam, que vão assinar com a testadora, depois de com ela ratificarem o conteúdo neste auto, que em voz alta foi lido perante todos por mim notario substituto que posto por fé todo o expressado e que todas estas formalidades e as mais legais foram praticadas em acto continuum. Eu notario substituto o escrevi e assinei e resalvo a entrelinha que para sua validade queria que lho aprovasse e entregasse aberto, prescindindo das formalidades externas - e a segura digoCustodia Rosa BrancaMario José Rosas da SilvaEduardo Ribeiro de SousaJosé Alves de SáEduardo dos Santos Maia MendesAprovação e registo - trinta escudos|Foi apresentado o presente testamento na data de hoje, como consta do livro de autos de abertura ou publicação de testamentos a folhas 15 e registado no livro competente nº 56 a folhas 33V, não contendo viciamento algumValongo, 16 de Julho de 1931O Administrador do ConcelhoJoaquim Marques de SousaContaAuto de apresentação e registo (a) 42$00... 3% 1$30Papel e selos dos livros 5$50Total Esc. 48$80(a) 50% da receita pertencente ao Estado fica pago por meio de selos colados nos respectivos livrosAssinatura|

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