João Marques Saldanha
Informação não tratada arquivisticamente.
Nível de descrição
Fundo
Código de referência
PT/AHMVLG/AP/JMS
Título
João Marques Saldanha
Datas de produção
1875
a
1936
Dimensão e suporte
1 Cx. com 48 documentos
Entidade detentora
Arquivo Histórico Municipal de Valongo
História administrativa/biográfica/familiar
João Marques Saldanha nasceu no Rio de Janeiro a 16 de Maio de 1850. Filho de Joaquim Marques Vinagre e Josefa Carolina Marques, foi baptizado na Igreja da Candelária, sendo seu padrinho João Alves Saldanha e sua madrinha N.ª Senhora da Conceição.Desconhece-se o ano em que veio para Portugal, mas pelo livro “Subscritores da A.H.B.V.V., em 1894” constata-se que em 16 de Janeiro de 1895 o Presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Valongo era João Marques Saldanha, cargo que ocupou até 1909.Capitalista de profissão foi também, um benemérito do concelho. Surgem referências suas em 1912, quando ofereceu a fonte pública do Padrão ao Concelho de Valongo, para abastecimento de água potável.Em 1925 fez um donativo no valor de 1000$00 para pintura das portas exteriores da igreja paroquial, guarda-vento e portarias de ferro do adro e cemitério.Tem o seu retracto na sala das sessões da Santa Casa da Misericórdia de Valongo onde foi Provedor de 1907 a 1932, e outro na sala das sessões do Quartel dos Bombeiros Voluntários de Valongo.Viúvo e sem descendentes, viveu na sua casa sita na Rua Guerra Junqueiro com uma governanta, Emília Marques Quelhas. Morre em 1935. Pelos bens deixados em testamento, alcançou fortuna de que se soube servir para benefício do Município de Valongo. Além de muitas outras benfeitorias destaca-se o valor de 5000$00 deixado para o Hospital de N.ª S.ª da Conceição de Valongo, não esquecendo também os pobres, cegos e entrevados desse hospital.Foram seus testamenteiros o Padre Tomás Gonçalves Pereira, João Ventura da Fonseca, Manuel Moreira Alves Brito e João Lino de Castro Neves.
Estatuto legal
Arquivo PrivadoCondições que Regulam a Produção:Não é permitido a fotocópia até se encontrar digitalizado.
História custodial e arquivística
Presume-se que os documentos estiveram na posse do Padre Tomás Gonçalves Pereira, por ser seu testamenteiro e por, também existir no Arquivo Histórico documentos relativos à sua pessoa. Contudo, desconhece-se como chegaram ao Arquivo Municipal.
Âmbito e conteúdo
Item documental
Características físicas e requisitos técnicos
Razoável estado de conservação, cujo material suporte é o papel.
Instrumentos de pesquisa
Catálogo